quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Seis e meia


Deitada,
Olhando apenas para
O teto desprezível,
Sujo
Tanto como
Meus pensamentos
De raiva.
Não sei a razão
Não sou tão assim.
E o que eu queria,
Apenas,
Foi tomado de mim,
Assim, sem motivo.
Pôs barreiras
Te dei solução
Injusto, inconsequente
O tal do não.
Enfim, estou aqui
Sem reação
E cada segundo que perco
Dói o coração.
Esse problema gritante
Tento controlar
Está implodindo
Mas sei declarar
Matando a razão.
Aonde irei
Nesse mundo de pagãos?!
No presente seis e meia
Estou a  escrever
E o que está me perturbando
Meus olhos vão dizer.

Sarah Miranda Moreira.

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