sábado, 14 de abril de 2012

Vejo agora o céu por brechas no telhado

Cômoda velha,
Rios de lágrimas
Ao ver
Quem me deu a luz chorar.
Aperto no peito,
Pobreza sem fim
E os ricos em Brasília
Sempre a debochar e rir.
Esbanjando jóias
Que alimentariam toda uma nação.

Servimos de palhaços,
Felizes , ó povo hiena,
Deixando passar oportunidades,
O presente e o futuro.
Conformando-se com consolos mensais.
Não podemos mais pensar?
Monopolizam a vida alheia.
E a mídia está atrás de mim.

Junto ao meu papel
Deixo cair dos olhos
A tinta que marca esse poema.
Pois tome a minha vida
Mas jamais irás tomar
Meus pensamentos.


(Sarah M. Moreira)

Nenhum comentário:

Postar um comentário