Cômoda velha,
Rios de lágrimas
Ao ver
Quem me deu a luz chorar.
Aperto no peito,
Pobreza sem fim
E os ricos em Brasília
Sempre a debochar e rir.
Esbanjando jóias
Que alimentariam toda uma nação.
Servimos de palhaços,
Felizes , ó povo hiena,
Deixando passar oportunidades,
O presente e o futuro.
Conformando-se com consolos mensais.
Não podemos mais pensar?
Monopolizam a vida alheia.
E a mídia está atrás de mim.
Junto ao meu papel
Deixo cair dos olhos
A tinta que marca esse poema.
Pois tome a minha vida
Mas jamais irás tomar
Meus pensamentos.
(Sarah M. Moreira)
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